
Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

O terceiro e último dia do Bangers Open Air 2025 foi uma celebração da diversidade do metal, reunindo desde ícones consagrados até nomes emergentes da cena nacional. A organização manteve o alto padrão dos dias anteriores. A estrutura dos palcos permitiu uma fluidez entre as apresentações, minimizando intervalos e mantendo a energia do público em alta.
Destaques do último dia de BOA:
Black Pantera

O Black Pantera protagonizou um dos momentos mais marcantes do dia, o já tradicional “mosh das minas” e destacando a força das mulheres no metal. Com uma mistura de hardcore e thrash, letras politizadas e uma performance visceral, o trio mineiro conquistou o público e reforçou a importância da representatividade no gênero. Afinal, o Black Pantera é uma das novas forças do Metal nacional!
Lord of the Lost

A surpresa do dia, pelo menos para mim que não conhecia muito da banda.
O Lord of the Lost trouxe uma mistura única de gothic e industrial metal, com uma performance intensa e visualmente impactante. A banda alemã cativou o público (E a mim!) com sua sonoridade sombria e presença de palco marcante.
Dorsal Atlântica

A Dorsal Atlântica, lenda do metal brasileiro, mostrou por que é considerada uma das pioneiras do gênero no país. Com um show enérgico e letras contundentes, a banda carioca reafirmou sua relevância e influência na cena nacional.
Ronnie James Dio Tribute

O tributo a Ronnie James Dio foi um momento de emoção e reverência, homenageando uma das maiores vozes da história do metal. Com interpretações poderosas de clássicos como “Holy Diver” e “Rainbow in the Dark”, o tributo celebrou o legado eterno de Dio e emocionou os fãs presentes no palco Waves.
Blind Guardian

O Blind Guardian encantou o público com seu power metal épico e letras inspiradas em obras de fantasia. A banda alemã apresentou um setlist repleto de clássicos, como “Mirror Mirror” e “Valhalla”, levando os fãs a uma jornada musical envolvente e emocionante.
Kerry King

Kerry King, guitarrista do Slayer, trouxe seu projeto solo ao palco, oferecendo aos fãs uma dose intensa de thrash metal. Com riffs cortantes e uma presença de palco imponente, King demonstrou que sua energia e paixão pelo gênero permanecem intactas, mesmo após décadas de carreira .
W.A.S.P.

O W.A.S.P. fez um retorno triunfal ao Brasil, apresentando pela primeira vez em 40 anos seu álbum de estreia W.A.S.P. ao vivo na íntegra. Com Blackie Lawless no comando e Aquiles Priester na bateria, a banda entregou um show eletrizante, com clássicos como “I Wanna Be Somebody” e “L.O.V.E. Machine”, resgatando a essência do shock rock que marcou sua carreira .
Avantasia

O Avantasia, liderado por Tobias Sammet, encerrou o festival com uma performance grandiosa e teatral. Apresentando o show da turnê do álbum Here Be Dragons, o grupo alemão trouxe uma produção completa, com efeitos especiais e elementos imersivos, e diversos convidados especiais que fizeram brilhantes duetos com Tobias, entre eles Tommy Karevik (Kamelot), Eric Martin (Mr. Big), Herbie Langhans (Sinbreed), Kenny Leckremo (H.E.A.T), Adrienne Cowan, Ronnie Atkins (Pretty Maids) e Jeff Scott Soto (Que time de peso!!!).
O setlist priorizou o novo álbum mas também tocou os clássicos, proporcionando uma experiência única para os fãs .
O domingo do Bangers Open Air 2025 foi um encerramento à altura de um festival que se consolidou como um dos principais eventos de metal do Brasil. E que venha o BOA 2026!!!