
Flávio Benelli
Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

O segundo dia do Bangers Open Air 2025 transformou o Memorial da América Latina em um verdadeiro santuário do metal, reunindo uma diversidade de estilos que agradou desde os fãs de thrash até os amantes do power metal sinfônico. No segundo dia de festival tivemos a volta dos palcos Sun e Waves. Completando os 4 palcos tradicionais do BOA. E o publico compareceu em peso para o dia mais lotado de todo evento.
A organização manteve o padrão do primeiro dia com banheiros bem distribuídos, pontos de hidratação acessíveis e uma praça de alimentação variada, atendendo a todos os gostos e restrições alimentares.
Destaques do Segundo dia de Festival:
Municipal Waste

O Municipal Waste incendiou o público com seu crossover thrash energético, promovendo os maiores mosh pits de todo o festival. A banda entregou um setlist explosivo, incluindo faixas do penúltimo álbum Electrified Brain (2022), demonstrando por que são considerados mestres em transformar shows em verdadeiras festas caóticas.
Sonata Arctica

O Sonata Arctica encantou os presentes com seu power metal melódico e letras carregadas de emoção. Clássicos como “FullMoon” e “Don’t Say a Word” foram entoados em coro, evidenciando a conexão profunda entre a banda e seus fãs brasileiros.
Kamelot

O Kamelot trouxe uma performance envolvente, mesclando elementos sinfônicos e melódicos com o metal, destacando-se por composições complexas e emocionantes. Liderada por Tommy Karevik, a banda apresentou faixas icônicas como “March of Mephisto” e “Forever”, proporcionando uma experiência inesquecível para o público.
Saxon

O Saxon, lenda viva da New Wave of British Heavy Metal, ofereceu uma verdadeira aula de heavy metal. Com uma carreira que atravessa décadas, a banda apresentou clássicos como “Wheels of Steel” e “Denim and Leather”, demonstrando que a experiência e a paixão pelo gênero permanecem intactas.
Powerwolf

O Powerwolf elevou o nível teatral do festival com sua performance carregada de elementos visuais e temáticas religiosas. A banda alemã, conhecida por seu uso de corpse paint e órgãos de igreja, entregou um espetáculo que combinou perfeitamente música e encenação, cativando o público do início ao fim.
Sabaton

Encerrando a noite, o Sabaton proporcionou um dos melhores shows de todo o festival. Com letras que abordam temas históricos e bélicos, a banda sueca apresentou um setlist poderoso, incluindo faixas como “Primo Victoria” e “Carolus Rex”. A performance foi intensificada por cenários e efeitos visuais que complementaram a temática das músicas, deixando uma impressão duradoura nos presentes. Além do bom humor da banda — e principalmente do vocalista, Joakim Brodén, que estava a vontade no palco e interagia o tempo todo com o público — houve até uma piadinha 18+ que arrancou risos dos fãs.