Sabaton no Bangers Open Air 2025: Um dos melhores shows do festival

Flávio Benelli

Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

Fotos: @diegopadilha – MHermes arts

Na segunda noite do Bangers Open Air, o Sabaton entregou um show que, mesmo sem um palco recheado de encenações teatrais ou cenografia elaborada como em outras turnês, conseguiu ser absolutamente épico. A produção foi mais enxuta, com foco total na performance da banda e na força de suas músicas — e isso bastou para transformar o Memorial da América Latina em um campo de batalha. Para tristeza dos haters do power metal, foi o melhor show do sábado e um dos grandes destaques de todo o festival.

O Show:

A introdução “The March to War” estabeleceu o clima cinematográfico e preparou o público para a entrada triunfal com “Ghost Division”, que já colocou os fãs em combustão com sua velocidade e refrão explosivo. Na sequência, “The Last Stand” manteve a intensidade com sua temática histórica e um dos refrões mais cantados da noite. A contagiante “The Red Baron”, com seu teclado característico, trouxe um ar dançante ao set e gerou a primeira piadinha do vocalista Joakim Brodén sobre o ritmo dance, enquanto “Bismarck” fez o BOA tremer com seus riffs pesados e dramatismo bélico.

“Stormtroopers”, do álbum The War to End All Wars, seguiu com uma pegada mais direta e moderna, mantendo os bangers energizados. Na sequência, veio um momento mais introspectivo com “Carolus Rex” em sua versão sueca, criando uma atmosfera imponente no Memorial da América Latina.

O clima voltou a esquentar com “Night Witches”, uma das músicas mais celebradas da noite, acompanhada por coros empolgados dos fás. Já “The Attack of the Dead Men”, com uma introdução histórica em áudio, adicionou um toque teatral à noite, mesmo sem grandes encenações visuais. Sentimos a falta da mascará de gás Sr. Joakim!! “Fields of Verdun” manteve o peso e a intensidade e não deixou a galera desanimar.

A épica “The Art of War” preparou o terreno para “Resist and Bite”, que surpreendeu ao incluir um trecho de “Master of Puppets” sendo tocado por Joakim com sua guitarra da Hello Kit, que gerou um ds momentos mais engraçados de todo o Bangers:

Na sequência, a bela “Soldier of Heaven” trouxe um ar mais emocional, sem deixar a energia cair e “Christmas Truce” foi um dos pontos mais comoventes da apresentação, com luzes de celulares criando uma atmosfera de união, paz e respeito — um dos momentos mais belos do festival. Logo depois, “Smoking Snakes”, que homenageia três soldados brasileiros da FEB na Segunda Guerra, foi o grande momento da noite com sinalizadores nas cores verde e amarelo sendo acesos por fãs ( Não me pergunte como eles entram com isso!).

O encerramento foi um desfile de hinos: “Primo Victoria” transformou o local em um mar de vozes em uníssono; “Swedish Pagans”, sempre carismática e festiva, reforçou a conexão entre banda e público; e, finalmente, “To Hell and Back” encerrou a apresentação em alta, com fogos, palmas e uma vibração coletiva que selou o show como inesquecível. Um dos melhores do BOA 2025 com certeza!

Mesmo com uma estrutura de palco mais simples do que o habitual, o Sabaton provou que seu maior espetáculo está na música e na entrega no palco. A banda comandada por Joakim Brodén, sempre comunicativo e divertido, fez história em São Paulo — mais uma vez.


Setlist Completo – Sabaton no Bangers Open Air 2025

Intro: The March to War

  1. Ghost Division
  2. The Last Stand
  3. The Red Baron
  4. Bismarck
  5. Stormtroopers
  6. Carolus Rex (versão em sueco)
  7. Night Witches
  8. The Attack of the Dead Men (com intro “History Version”)
  9. Fields of Verdun
  10. The Art of War
  11. Resist and Bite (com trecho de “Master of Puppets” do Metallica)
  12. Soldier of Heaven
  13. Christmas Truce
  14. Smoking Snakes
  15. Primo Victoria
  16. Swedish Pagans
  17. To Hell and Back

Autor

  • Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

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