
Mary Weffort
Arquiteta e Designer de Interiores, campineira. Apaixonada por rock desde que se conhece por gente. Quando criança dançava Rolling Stones e adorava o Nevermind-Nirvana. Comecei minha paixão por metal sinfônico adolescente e continuo até hoje.

O show da Dogma no Bangers Open Air 2025 foi simplesmente eletrizante! A banda trouxe toda sua teatralidade e atitude provocadora para o Memorial da América Latina, em São Paulo, e conquistou o público com uma apresentação intensa.
Desde os primeiros acordes de “Forbidden Zone”, já dava para sentir que a noite seria memorável. O público mergulhou na atmosfera sombria e cheia de energia, embalado por “My First Peak” e “Made Her Mine”. Quando chegou a vez de “Banned”, a vibração tomou conta do festival, com uma interpretação carregada de emoção e peso. A grande surpresa da noite foi o cover de “Like a Prayer”, da Madonna, que transformou um hit pop em uma experiência densa e hipnotizante.
Lilith, a vocalista, brilhou no palco com sua presença magnética, enquanto Nixe incendiava a plateia com sua energia vibrante no baixo. As guitarristas Lamia e Rusalka e a baterista Abrahel trouxeram riffs marcantes e uma performance que reforçou a estética única da banda.
A sequência com “Bare to the Bones” e “Make Us Proud” manteve o público conectado, e quando “Pleasure From Pain” e “Father I Have Sinned” – aquela música chiclete que fica horas na cabeça – foram executadas, a intensidade só aumentou. O grande final veio com “The Dark Messiah”, que fechou o setlist com um clímax épico, deixando os fãs em estado eufórico.
Mesmo com alguns desafios técnicos – som muito alto e por vezes falho, a banda entregou um espetáculo impecável e provocador, demonstrando que tem tudo para ser uma das maiores bandas do cenário atual.
Setlist:
Forbidden Zone
My First Peak
Made Her Mine
Banned
Like a Prayer (Madonna cover)
Bare to the Bones
Make Us Proud
Pleasure From Pain
Father I Have Sinned
The Dark Messiah