Scorpions no Monsters of Rock 2025 – 60 Anos da Lenda do Rock

Flávio Benelli

Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

Crédito das fotos: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

É surreal pensar que os Scorpions estão na estrada há seis décadas, e ainda assim conseguem entregar um show que arrepia, emociona e explode como poucos. Klaus Meine, aos 77 anos, prova que a voz é um dom atemporal – ainda que a mobilidade no palco já não seja a mesma, sua presença é gigante.

O Show

O show, mesmo com a chuva que apertava aquela hora, foi uma jornada crescente, começando com energia contida e culminando em uma explosão de hits que deixou o Allianz Parque em êxtase.

No começo um vídeo nos apresentava a turnê de, impressionantes, 60 anos do Scorpions, para logo em seguida a música de abertura, “Coming Home” estabelecer o tom. Klaus Meine, aos 76 anos, demonstrou desde o primeiro momento que sua voz, ainda que com a passagem do tempo, mantém seu timbre característico.

“Make It Real” trouxe um dos momentos mais orgânicos da noite, quando a projeção da bandeira brasileira no telão arrancou uma das maiores reações do público até o momento.

Na sequência “The Zoo” , quando no solo de Matthias Jabs, Klaus aproveitou para jogar algumas baquetas para os fãs.

“Coast to Coast” emendou com um medley dos anos 70 com postar por “Top of the Bill”, “Steamrock Fever”, “Speedy’s Coming” e “Catch Your Train”, foi uma escolha interessante no repertório, conectando os fãs mais antigos com a fase menos conhecida da banda.

“Bad Boys Running Wild” manteve o ímpeto, mas foi em “Send Me an Angel” seguida de “Wind of Change”, que o espetáculo alcançou seu primeiro grande momento emocional com o público ali presente.

“Loving You Sunday Morning” e “I’m Leaving You” prepararam o público para o que viria a seguir: o solo de bateria visceral de Mikkey Dee, destruindo os pratos como se estivesse no Motörhead.

Crédito das fotos: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Logo após “Tease Me Please Me” e “Big City Nights” incendiaram o estádio, preparando o terreno para o clímax.

Já o um dos maiores hits do Scorpions, “Still Loving You”, que ficou fora do show em Brasília, fez marmanjo chorar no Allianz. Para logo depois vir o encerramento com “Rock You Like a Hurricane”, e levar o fãs a loucura e assim finalizar a edição de 30 anos do Monsters of Rock.

Setlist do show

1. Coming Home

2. Gas in the Tank (do álbum “Rock Believer”)

3. Make It Real (com projeção da bandeira brasileira no telão)

4. The Zoo (incluindo solo de Matthias Jabs)

5. Coast to Coast

6. Medley dos anos 70: Top of the Bill, Steamrock Fever, Speedy’s Coming e Catch Your Train

7. Bad Boys Running Wild

8. Send Me an Angel

9. Wind of Change

10. Loving You Sunday Morning

11. I’m Leaving You

12. Solo de baixo e bateria (com Pawel Maciwoda e Mikkey Dee, este último homenageando o Motörhead)

13. Tease Me Please Me

14. Big City Nights

15. Still Loving You (retornou ao setlist após ausência no show de Brasília)

16. Blackout (com escorpião inflável e efeitos de fumaça na guitarra de Rudolf Schenker)

17. Rock You Like a Hurricane

Slide de fotos do Monsters of Rock

Monsters of Rock 30 anos - Europe
Crédito das fotos: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Autor

  • Formado em Direito pela Puc-Campinas, pós-graduado em Jornalismo. Criador e administrador do perfil @lets.gorock no Instagram. Sempre fui apaixonado pelo Rock. Escrever sobre música é minha forma de compartilhar a energia e a emoção que o rock me proporciona, enquanto mergulho nas histórias fascinantes por trás das músicas e dos artistas que moldaram esse universo. Junte-se a mim nessa jornada onde cada riff é uma história e cada batida é uma experiência inesquecível.

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